segunda-feira, 29 de julho de 2013

Depressão e Carreira

Na semana passada a mãe de um adolescente muito querido, para qual fiz o programa de Orientação Vocacional, me ligou triste mencionando que o filho havia entrado em depressão.

São muitas as razões que levam a depressão, não sei ao certo qual levou nosso adolescente a este estado. E, qualquer que tenha sido a razão, o importante nesse momento é buscar tratamento.

Mas o que faz eu trazê-lo aqui não é a discussão sobre depressão e sim o seu processo de Orientação Vocacional, que foi marcante por ter sido repleto de momentos de dúvidas.

Dentre as carreiras cogitadas estava Engenharia, que foi a escolhida por ele. Menino inteligente que é, logo entrou numa das faculdades mais conceituadas de SP. O curso é implacável, o que fez com que nosso adolescente voltasse ao consultório para repensar sua escolha. Discutimos o quanto o curso demandava do aluno. E com habilidades intectuais suficientes para levar o curso adiante, decidiu que permaneceria  na Engenharia.

Hoje em depressão, afastou-se do curso. E nos faz pensar o quanto apenas a habilidade intelectual é insuficiente para levar um curso árduo como o de Engenharia adiante. Devemos sempre considerar a disponibilidade emocional, a resiliência e, sem dúvida, a disposição para estudar o quanto o curso como o de Engenharia, Medicina, Direito, entre outros, exige do aluno.

Na hora de escolher a faculdade, não se pode deixar de considerar o nosso lado emocional, o nosso tempo de amadurecimento.

Ainda estou preocupada com nosso adolescente que me é tão caro, mas com o suporte adequado ele ficará bem e poderá retomar a bela carreira que tem pela frente, independenmente do curso que escolha fazer.



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domingo, 16 de junho de 2013

Recolocação profissional bem sucedida

Um amigo querido pediu ajuda para formatar seu currículo, já que quer muito mudar de emprego. Conseguimos deixar seu currículo atraente e apresentando toda a força de sua atuação.

Mas ter um CV forte não é suficiente para se recolocar, é importante divulgá-lo.

Ferramentas como LinkedIn e Vagas são interessantes já que são usadas por grandes empresas, mas será que são mesmo eficientes? Certa vez uma amiga, gerente de marketing, anunciou uma posição de coordenador no Vagas. Ela recebeu no primeiro dia 300 currículos, no segundo dia mais 300, e por aí foi... Critério para olhar os CVs recebidos? Segundo ela, apenas os 30 primeiros que chegaram.

Moral da história? Tem que ser rápido no envio? Não! O contato direto com a pessoa que está contratando é muito mais eficiente do que disparar currículos no escuro, torcendo para estar entre os 30 primeiros.

Use o próprio LinkedIn para descobrir quem é o responsável por seleção no RH, quem é o gestor da área que está contratando. Faça um contato com a pessoa por telefone e só então mande seu currículo diretamente para o e-mail dela. Dá mais trabalho, é certo que sim, mas também dá muito mais resultado!




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quarta-feira, 5 de junho de 2013

ASTD 2013

Aconteceu de 18 a 22 de maio deste ano a Conferência Internacional de Treinamento e Desenvolvimento promovida pela ASTD. A frequência é anual mas esta foi a primeira vez que participei e fiquei realmente impressionada com a grandiosidade e organização do evento. Em media há 15 sessões acontecendo ao mesmo tempo, o que dificulta escolher qual delas assistir mas, ao mesmo tempo, ter tantas sessões simultaneamente garante espaço para todo mundo. Não falta lugar nas salas, porém  não há sessões vazias.
Os temas centrais esse ano foram, sem dúvida, liderança, mentoring, gestão de jovens talentos e gamification. Com destaque para a sessão da Beverly Kaye “Let them grow or see them go” e a sessão do Chip Bell “Mentoring for Leadership”.  Ambos prestigiados consultores Americanos que fariam valer o congresso, caso já não estivesse valendo.
Seguem links de suas homepage:
Chip Bell www.chipbell.com
As sessões não tem tradução simultânea para o espanhol, muito menos para o português. As traduções são somente para o japonês, chinês e coreano. Assim, dominar o inglês é fundamental para o bom aproveitamento das sessões.
Além do conteúdo de Power Point, os palestrantes muitas vezes compartilham material de apoio e distribuem livros aos participantes. São receptivos aos contatos e troca de experiência, assim, usar os 15 minutos entre uma sessão e outra para conversar com o palestrante é sempre bem proveitoso.
Mas o evento não foi só intenso em conteúdo, o networking é muito mais intenso do que poderia imaginar. Muitas sessões são interativas, favorecendo o contato com a pessoa ao seu lado. Há, inclusive, momentos exclusivos para troca de experiências e contatos. Levar muitos cartões de visitas é mandatório!
Mas o mais interessante é que até mesmo a fila para pegar um café ou um passeio pela livraria do evento já são suficientes para você conhecer alguém interessante, com cultura e experiências diferentes da sua. Foi  incrível ver como o mundo se fez presente, conheci não só americanos e brasileiros (muitos), como ingleses, árabes, egípcios,  dinamarqueses, colombianos, japoneses, chineses, russos... Sem dúvida, foi uma vivência marcante.

Recomendo a todos que trabalham com desenvolvimento busquem ter essa experiência, um bom começo já é acessar o site da ASTD: www.astd.org e se preparar para Washington em 2014!


Acesse: www.verace.com.br / www.fazendofuturo.com.br

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Conteúdo Grátis

No último post, comentei como a troca de conhecimento pode ser rica para a nossa inspiração e para o nosso desenvolvimento.

Então, gostaria de compartilhar alguns sites bem bacanas que oferecem conteúdo de graça.

www.veduca.com.br

www5.fgv.br/fgvonline/cursos/gratuitos

www.endeavor.com.br

www.ted.com

ww.hsm.com.br

www.livemocha.com

www.johnmaxwell.com

www.ameninadovale.com

Aproveite! Desenvolva-se! Inspire-se!



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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Team Building - colhendo conhecimento

Hoje no grupo de estudo que facilito, na Associação Brasileira de RH de São Paulo, recebemos um palestrante muito bacana, Marco Aurélio da Silva, que falou sobre Team Building, ou em português, construção de equipe.

Ele fez o grupo pensar no próprio comportamento e como as pessoas ao redor são impactadas com as condutas e as atitudes que temos. Mostrou que nem sempre é fácil tirar o foco das nossas necessidades e olhar para as necessidades do colega ao lado. Por fim, discutiu com o grupo como se torna mais produtivo trabalhar em "coopentição", do que em competição. Foi um bate-papo muito rico e provocativo.

Palestras, eventos e qualquer outra oportunidade de trocar conhecimento e ter a reflexão estimulada e desafiada, gera amadurecimento e traz novas perspectivas e energias.

Aproveitem e colham o conhecimento!


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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Reinventando a carreira

Tenho uma conhecida que seguiu uma carreira corporativa por 20 anos e, atualmente, está desempregada. Nesse momento, ela se vê muito em dúvida se deve ou não voltar a trabalhar em empresas, já que está desgastada com os percalços inerentes ao mundo corporativo.

Ela tem uma formação em Administração e se especializou na área de eventos dentro de empresas. Eu acredito que essa  sua formação é justamente a oportunidade que ela precisa para se reinventar. Ter uma formação ampla permite diversos redirecionamentos de carreira.

Ela pode começar a trabalhar em eventos de maneira autônoma, pode criar assessorias pessoais, como organização de casas, mudanças e agendas. Pode atuar dentro de eventos educacionais. E, pode ainda, direcionar sua atuação para consultoria de treinamento. As possibilidades são muitas para ela e, apesar de sua angústia, ela tem boas perspectivas.

Esse e outros exemplos que me fazem ter certeza de que se deve, em orientação profissional para adolescentes, indicar carreiras amplas e repletas de possibilidades.




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segunda-feira, 4 de março de 2013

Bullying

Na semana passada atendi um garoto que me contou que sofreu bullying a vida inteira. Do pré ao 3o ano colegial, ano em que ele está hoje.
 
Resignado, ele dizia que nem entendia a razão do bullying, que só sabia que sofria gozações sem trágua. E pra falar a verdade, eu não consegui entender como alunos de um dos colégios mais conceituados e tradicionais de São Paulo assediavam um colega de maneira tão ostensiva, sem propósito algum. 
Mas mais lamentável ainda é a omissão do colégio... nunca propôs uma intervenção para mudar a situação desse jovem.
 
Comentando o caso com outra adolescente, ela me disse que o bullying acontece diariamente e que fica passada principalmente com a frequência com que os professores fazem comentários jocosos e, por vezes, ofensivos com os alunos em sua escola. 

 Se quem é o referencial de educação trata o aluno com desvalia, não me espanta mais que colegas pratiquem o bullying.

Talvez eu comece a entender a resignação do adolescente que atendi. Ele está completamente sozinho dentro da escola.

Fica meu pesar por ainda termos que ouvir relatos como este.



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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Coaching

Hoje se fala tanto em coaching, tantas pessoas querem ser "coach" ou passar por coaching. Mas quem realmente sabe o que significa o processo de coaching?

O texto abaixo foi escrito por uma amiga que é coach, Mariana Figueiredo. Achei muito interessante e reproduzo para vocês. Nele ela explica bem o conceito de coaching e os benefícios do processo.

Já faz algum tempo que o coaching está “bombando” no mercado e, na minha opinião/observação, já se consolidou enquanto uma ferramenta altamente eficaz  para o desenvolvimento das pessoas. No entanto, existe ainda muita confusão sobre o seu significado, o que me motivou a escrever este post com algumas informações básicas. Além disso, penso em dividí-las com os clientes e reforçar aquilo que se tem chamado de “coaching education”, ou seja, a explicação clara do que o coaching significa para que a pessoa se posicione no processo mais alinhada possível.
Em poucas palavras, Coaching pode ser definido como um processo com início, meio e fim, que é capaz de conduzir o coachee (cliente) a atingir um objetivo importante para ele. Este objetivo, ou meta, pode nascer no próprio processo ou já estar definido no seu ínício.  O coach (profissional) apóia o coachee (cliente) através de uma relação de parceria e de uma metodologia repleta de ferramentas capazes de ajudar o cliente a descobrir o caminho para chegar no lugar que deseja.
Durante a caminhada, o cliente toma conhecimento de seus próprios recursos e pontos fortes e de como eles podem contribuir para o alcance do objetivo. Aprende também a identificar e desenvolver seus pontos de melhoria, perceber com maior clareza as oportunidades ao seu redor e a se posicionar perante os desafios encontrados. É, portanto, um processo que eleva significativamente o nível de autoconhecimento da pessoa contribuindo para o seu empoderamento, auto-estima e um consequente aumento na auto-confiança.
O coaching por si só desperta a motivação das pessoas e estimula a concentração de energia para focar no que precisa. Só funciona quando a pessoa entende que a responsabilidade pelo processo é dela e, assim, se posiciona enquanto protagonista de sua própria vida.
Algumas técnicas permitem ampliar o “universo” da pessoa, na mesma medida em que ela ressignifica questões de sua vida, gerencia expectativas e trabalha suas crenças limitantes. Em última instância, o coaching é um processo de melhoria contínua e, como bem disse um cliente meu, por tabela acaba “revirando o fundo do rio”!
Coaching não é psicoterapia e nem aconselhamento, apesar de ser terapêutico, claro! Geralmente tem a duração de 10 a 12 sessões. Dependendo do objetivo a ser trabalhado o coaching se configura de uma forma específica. Por exemplo o Coaching Executivo ou o Coaching de Performance, mais voltados à carreira e objetivos profissionais. O Coaching de Negócios, para quem quer montar ou fazer crescer seu negócio. Ou mesmo o Life Coaching, que atua nos mais diferentes aspectos da vida, desde um objetivo de emagrecimento, busca de emprego, relacionamentos, espiritualidade, etc.
Seja qual for a sua necessidade, desde que você esteja 100% comprometido com seu objetivo, o coaching pode te ajudar!



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