Resignado, ele dizia que nem entendia a razão do bullying, que só sabia
que sofria gozações sem trágua. E pra falar a verdade, eu não consegui
entender como alunos de um dos colégios mais conceituados e tradicionais
de São Paulo assediavam um colega de maneira tão ostensiva, sem
propósito algum.
Mas mais lamentável ainda é a omissão do colégio... nunca propôs uma intervenção para mudar a situação desse jovem.
Comentando o caso com outra adolescente, ela me disse que o bullying acontece diariamente e que fica passada principalmente com a frequência com que os professores fazem comentários jocosos e, por vezes, ofensivos com os alunos em sua escola.
Talvez eu comece a entender a resignação do adolescente que atendi. Ele está completamente sozinho dentro da escola.
Fica meu pesar por ainda termos que ouvir relatos como este.
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