segunda-feira, 4 de março de 2013

Bullying

Na semana passada atendi um garoto que me contou que sofreu bullying a vida inteira. Do pré ao 3o ano colegial, ano em que ele está hoje.
 
Resignado, ele dizia que nem entendia a razão do bullying, que só sabia que sofria gozações sem trágua. E pra falar a verdade, eu não consegui entender como alunos de um dos colégios mais conceituados e tradicionais de São Paulo assediavam um colega de maneira tão ostensiva, sem propósito algum. 
Mas mais lamentável ainda é a omissão do colégio... nunca propôs uma intervenção para mudar a situação desse jovem.
 
Comentando o caso com outra adolescente, ela me disse que o bullying acontece diariamente e que fica passada principalmente com a frequência com que os professores fazem comentários jocosos e, por vezes, ofensivos com os alunos em sua escola. 

 Se quem é o referencial de educação trata o aluno com desvalia, não me espanta mais que colegas pratiquem o bullying.

Talvez eu comece a entender a resignação do adolescente que atendi. Ele está completamente sozinho dentro da escola.

Fica meu pesar por ainda termos que ouvir relatos como este.



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